Morreu dia 30 de Dezembro do ano que terminou há poucos dias. Só ontem dei por isso.

Obrigado Manoel de Oliveira

Pelo seu exemplo de criatividade.

Pelo seu génio indiscutível.

Pela sua força indesmentível.

Pela sua perseverança sem par.

Pela sua erudição e cultura.

Pela sua sensibilidade tocante.

Pelo seu estilo único.

Pelo seu amor à palavra, à imagem, ao som, à música: ao cinema.
.

Obrigado, Manoel de Oliveira, por ter estado na nossa vida desde a 1ª sessão.

Por nela ter estado presente ao longo de quase 52 anos - e os mais que hão-de vir.

Faltavam exibir, na nossa história, duas longas-metragens que realizou – a distinção do Doutoramento Honoris Causa pela Universidade do Algarve, que em boa hora acolheu essa nossa sugestão saída da Assembleia Geral de Sócios em Janeiro de 2007, e que se irá concretizar no próximo dia 15 de Janeiro, além de nos encher de honra e orgulho, foi o melhor pretexto para finalmente mostrar ao público algarvio essas suas duas obras maiores.

O seu nome, a sua obra, o seu esplendor fizeram-nos crescer como cinéfilos e como seres humanos desde o dia 6 de Abril de 1956. Até hoje. E até sempre.

Bem haja, Manoel de Oliveira.

A Direcção do Cineclube de Faro


Doutoramento Honoris Causa a Manoel de Oliveira pela Universidade do Algarve

Dia 15 de Janeiro, 15h30, Grande Auditório de Gambelas

Exposição bibliográfica e documental sobre Manoel Oliveira - espólio do Cineclube de Faro - no átrio do Grande Auditório de Gambelas

No final da cerimónia o CCF entregará uma gravura dedicada a Manoel de Oliveira da autoria do artista Afonso Rocha, como testemunho de admiração e reconhecimento a este insigne realizador.

Obrigado Manoel de Oliveira

Pelo seu exemplo de criatividade.

Pelo seu génio indiscutível.

Pela sua força indesmentível.

Pela sua perseverança sem par.

Pela sua erudição e cultura.

Pela sua sensibilidade tocante.

Pelo seu estilo único.

Pelo seu amor à palavra, à imagem, ao som, à música: ao cinema.

Obrigado, Manoel de Oliveira, por ter estado na nossa vida desde a 1ª sessão.

Por nela ter estado presente ao longo de quase 52 anos - e os mais que hão-de vir.

Faltavam exibir, na nossa história, duas longas-metragens que realizou – a distinção do Doutoramento Honoris Causa pela Universidade do Algarve, que em boa hora acolheu essa nossa sugestão saída da Assembleia Geral de Sócios em Janeiro de 2007, e que se irá concretizar no próximo dia 15 de Janeiro, além de nos encher de honra e orgulho, foi o melhor pretexto para finalmente mostrar ao público algarvio essas suas duas obras maiores.

O seu nome, a sua obra, o seu esplendor fizeram-nos crescer como cinéfilos e como seres humanos desde o dia 6 de Abril de 1956. Até hoje. E até sempre.

Bem haja, Manoel de Oliveira.

A Direcção do Cineclube de Faro


Doutoramento Honoris Causa a Manoel de Oliveira pela Universidade do Algarve

Dia 15 de Janeiro, 15h30, Grande Auditório de Gambelas

Exposição bibliográfica e documental sobre Manoel Oliveira - espólio do Cineclube de Faro - no átrio do Grande Auditório de Gambelas

No final da cerimónia o CCF entregará um testemunho da sua admiração e reconhecimento a este insigne realizador.

Feliz 2008

Ao passar um destes dias pela Fnac, como quem não quer nada com a coisa... Olha! Vejam só. Será possível que já haja uma edição com legendas em português dos documentários "O Triunfo da Vontade" e "Olympia" da Leninha? Se calhar nem é novidade, mas lá que é uma boa notícia é!
Já agora, também achei bem interessante a edição dos dois"10 mandamentos" de Cecil B. DeMille.



"Ivanovo Detstvo" (1962 - 91m)

SINOPSE
A Infância de Ivan, é o primeiro filme do visionário realizador russo, Andrei Tarkovsky. Um filme com um forte impacto emocional e visual, um portento dos muitos temas que Andrei Tarkovsky desenvolverá ao longo da sua lendária carreira. Ivan é um rapaz de 12 anos de idade que vagueia pelas terras russas, fronteiriças com a Alemanha, destruídas pela Segunda Guerra Mundial. Entre os sonhos arrebatados com a sua família ausente e uma realidade composta por crostas de lama e sangue, ficamos a saber que o seu pai, mãe e irmã tinham sido mortos pelos alemães e que desde então Ivan tinha ingressado nos Serviços Secretos do Exército Russo. Apesar de chocante, a sede de sangue e vingança é contra-balançada com a inocência dos seus sonhos e memórias e com a sua lírica ligação à terra, criando imagens de uma infância perdida e de um triste futuro. Protegido e amado pela sua família ocasional, os austeros oficiais russos, Ivan consegue permanecer no exército e acaba por ser colocado noutra missão, que o leva directamente para as linhas de fogo.
Interpretação - Nikolai Burlyayev, Valentin Zubkov, Yevgeni Zharikov, Stepan, Krylov, Nikolai Grinko, Dmitri Milyutenko, Valentina Malayavina
Realização - Andrei Tarkovsky
Argumento - Vladimir Bogomolov
Produção - Mosfilm
Fotografia - Vadin YusovTradução - Alexandre Bazine
REALIZADOR Andrei Tarkovsky
INTÉRPRETES Nikolai Burlyayev, Valentin Zubkov, Yevgeni Zharikov, Stepan, Krylov, Nikolai Grinko, Dmitri Milyutenko, Valentina Malayavina.
Já quase que me tinha esquecido deste grande filme da escola russa de cinema, onde tarkovski é um dos seus grandes realizadores.
Para quem não conhece deveria conhecer este comovente filme , e ao mesmo tempo filme politico , para quem o já conhece que o reveja.
O cinema têm destas coisas estamos sempre a recordar grandes filmes, e este a infância de ivan é um filme ímpar.



(Feliz cinema novo!)

Vi ontem o meu primeiro filme de 2008. A fazer jus a isso, era a ante-estreia de U Omãi qe Dava Pulus, documentário de João Pinto Nogueira* sobre a vida e a obra de Nuno Bragança. A forma escolhida para o documentário não tinha grande coisa de original - articulava bem citações da obra do escritor com depoimentos de quem conheceu Nuno de Bragança, além de outro material biográfico (filmes em Super8 de dias com os filhos e outras crianças). Desgostou-me até a opção pela limpeza das imagens de quaisquer legendas, o que me deixava sem norte quando alguém cujo rosto não conhecia aparecia a falar. Documento assumido como documento, não entendo porque se esquiva assim a identificar quem aparece. Seja como for, é um filme decente sobre um escritor bom e - não só pelas razões que o filme refere - mal conhecido.

(*Está listado no imdb como assistente de realização do Duplo Exílio, do Artur Ribeiro.)